Como o cartão próprio pode ajudar uma loja a ser mais estratégica?

Processamento de Meios de Pagamentos


            Como o cartão próprio pode ajudar uma loja a ser mais estratégica?

Não é incomum encontrar no varejo a oferta de um cartão próprio da loja, ou seja, o que é amplamente conhecido no meio comercial como um cartão private label. Já praticada há algum tempo, essa estratégia é fundamental em dois pontos principais: primeiramente, gerar fidelidade do cliente, além disso, oferecer condições especiais de compra.

Para conseguir essa oferta ao consumidor, é necessário que o negócio cumpra com alguns requisitos fundamentais. Só assim se torna viável se qualificar para ter um cartão de crédito próprio, voltado inteiramente à marca. Uma vez estabelecida, essa vantagem também precisa ser ofertada de uma forma em que se torne atrativa e gere valor para a clientela.

Neste artigo falaremos mais sobre o cartão próprio, as vantagens que ele proporciona e como as lojas podem torná-los interessantes aos seus consumidores. Confira!

Como funciona a bandeira de um cartão de crédito próprio?

O cartão próprio é uma estratégia que lojas adotam já há bastante tempo na tentativa de estabelecer uma relação comercial mais próxima com seu público. Eles são como os cartões de crédito tradicionais, com basicamente o funcionamento similar, só que voltados apenas para o uso naquele estabelecimento ou na rede daquela marca, o que é bem comum no Brasil.

Nesse segundo caso, o cliente tem um cartão da marca, e não somente de uma loja específica. Isso facilita as compras, que podem ser realizadas em qualquer unidade, e até mesmo em e-commerces. A ideia é possibilitar um meio de pagamento específico, mas que pode trazer um conjunto de vantagens capaz de fidelizar, ou seja, gerar um hábito de compras recorrentes no varejista.

Quais são os diferenciais do cartão próprio para o modelo tradicional?

Por mais que o cartão próprio seja um recurso desenvolvido para replicar o modelo tradicional de cartão de crédito, há diferenças relevantes entre esses dois tipos. O funcionamento é muito similar, mas as vantagens, as taxas e alguns outros pontos funcionam de maneira distinta. Entenda a seguir no que se diferenciam um cartão private label e um tradicional, emitido geralmente por uma instituição de pagamento.

Flexibilidade de condições de compra

Cartões de crédito tradicionais são repletos de limitações geradas por modelos de repasse estabelecido às lojas, além de questões como taxas e juros nada vantajosos para os clientes. Quando um varejista aceita um cartão como método de pagamento, há uma série de restrições associadas a isso, ou seja, não é possível flexibilizar tanto número de parcelas, data de pagamento, entre outras questões.

Um cartão próprio é gerido totalmente por quem oferece, ou seja, essa empresa tem maior liberdade de negociar diretamente com o consumidor. Sem uma bandeira tradicional, não há limitações de repasses, além de garantir um melhor relacionamento com o cliente em momentos importantes (e delicados) como durante a análise de crédito e a cobrança. Assim, o consumidor sai ganhando por ter condições de compra facilitadas e o gestor por ter mais autonomia na administração deste novo meio de pagamento.

Taxas e anuidades

Uma das questões que mais geram debates quanto ao uso do cartão de crédito são as altas taxas cobradas pelo serviço. Parcelamento, juros por atraso, anuidade e uma série de outras cobranças acabam por tornar o uso do cartão de crédito mais caro para o consumidor. Todos esses valores são gerados pelas administradoras e bancos, ou seja, as lojas não têm nenhuma influência.

Nesse sentido, há uma diferença muito impactante para o uso de um cartão próprio de um varejista. As empresas, ainda que precisem cobrar taxas administrativas, podem praticar preços muito mais atrativos, justamente para gerar maior interesse por parte de seu público consumidor. Além disso, todas as demais tarifas e condições podem ser planejadas de maneira independente pelo varejista, de acordo com sua política de crédito e estratégia comercial.

Quais as vantagens do cartão próprio da loja?

Tomar a decisão de ter um cartão próprio da loja requer uma análise aprofundada de quais vantagens poderiam ser aproveitadas na oferta desse recurso. Há muitos pontos positivos nessa estratégia, indo da melhora do relacionamento com o cliente, passando pela geração de oportunidades, até a fidelização.

A seguir, entenda melhor as principais vantagens de ter um cartão próprio!

Aumento do ticket médio

O aumento do ticket médio é um dos desafios do varejo mais recorrentes e que mais gera aos gestores a necessidade de pensar em estratégias que seduzam clientes. Promoções nem sempre são suficientes, nem mesmo ofertas especiais como descontos em produtos selecionados. O que realmente é capaz de mudar esse quadro são as condições facilitadas de compras.

No Brasil, grandes varejistas de moda estão entre as principais marcas que fazem uso do cartão próprio, e elas conseguem por meio dele o aumento do ticket médio. A relação é simples: por mais que o cliente tenha um limite de gastos, a possibilidade de parcelar por mais vezes a compra abre chances de ele levar mais, mas pagar o mesmo por mês

Se ele pode quitar em mais vezes, certamente essa é uma vantagem que o levará a uma compra maior de forma recorrente. É assim que o ticket médio aumenta!

Aumento da receita e faturamento

Com condições de compra mais interessantes e esse cenário facilitador a gastos maiores a cada compra, a consequência direta é o aumento do faturamento daquele varejista. O aumento do ticket médio gera impacto positivo direto não só em quanto a empresa consegue vender no mês, mas também ajuda a aumentar a receita de forma gradual e, principalmente sólida.

Com promoções, é muito mais difícil manter esse nível de crescimento de receita, justamente porque são ações pontuais e que nem sempre podem ser oferecidas. Os cartões, uma vez contratados, continuarão oferecendo as vantagens aos clientes, ou seja, sempre que desejarem comprar haverá boas condições, o que gera maior receita.

Fidelização de clientes

A fidelização de clientes é outra busca que o varejo tem como um de seus pilares. Compras recorrentes significam faturamento estável e sustentabilidade do negócio, o que só pode ser proporcionado por clientes fiéis e não aqueles esporádicos. Mais do que bons produtos e preços interessantes, esses consumidores querem condições interessantes de negócios.

Cartões próprios podem ser uma ótima ferramenta de estreitar essa relação, não só pela possibilidade de pagar com menos taxas e com maiores números de parcelas. Algumas outras vantagens podem ser aplicadas para quem tem esses cartões, como fretes grátis, descontos em lojas parceiras, entre outros. Esse conjunto de vantagens gera satisfação e fidelização.

Programas de fidelidade

Em meio às estratégias de fidelização, sem dúvidas os programas de fidelidade cumprem com um ótimo papel, gerando um ambiente de vantagens ainda mais interessante ao cliente. Há várias formas de estabelecer esses programas, mas a base do conceito é propor ao cliente um cenário em que quanto mais ele compre com o cartão, mais vantagens ele possa aproveitar.

O acúmulo de milhas é algo muito comum em cartões tradicionais, podendo ser aplicado também no cartão próprio, mas de forma diferente. A cada compra o cliente acumula pontos que, posteriormente, podem ser trocados por produtos da loja ou até mesmo como desconto em compras. Essa proposta de vantagens a partir de volume de compras pode ser explorada ainda de muitas outras formas.

Engajamento do consumidor

Consumidores engajados estão mais propensos a gastar. Essa máxima é amplamente conhecida no mundo dos negócios e faz todo sentido. O cartão próprio é uma grande estratégia para que grandes varejistas se aproximem ainda mais do seu público, gerando uma relação marcada pela facilitação das relações comerciais, ou seja, se comprar é mais fácil, certamente o público ganha mais simpatia por aquela marca.

Esse engajamento cria a ideia de que a empresa é um bom lugar para visitar, seja física ou virtualmente. Se gostar de algo, o consumidor sabe que poderá comprar com as melhores condições possíveis ofertadas pelo cartão próprio. O engajamento proporciona satisfazer clientes e colocá-los mais próximos de conversões.

Conciliação bancária facilitada

A conciliação bancária é uma das exigências administrativas que envolvem vender por meio de cartões de crédito tradicionais. Essa tarefa consiste na checagem, junto à instituição financeira, sobre todas as compras que foram realizadas por esse meio de pagamento, confirmando quais realmente foram realizadas e quais, por algum motivo, não se concretizaram.

Essa conciliação pode ser facilitada se a plataforma de gestão das vendas for própria, ou seja, sem um intermediador responsável. Isso é possível quando o cartão próprio é oferecido, reduzindo o número de etapas no processo. Assim, as informações financeiras são acessadas mais facilmente e há uma visualização mais concreta do faturamento obtido nos períodos analisados.

Acesso facilitado a dados dos clientes

As informações no varejo podem ter um impacto muito positivo na forma com que empresas conseguem gerenciar a relação com seus clientes, inclusive gerando mais possibilidades de negócios. Quando oferece esse cartão próprio, consequentemente há um banco de dados associado à administração do recurso, em que o acesso aos dados dos consumidores é autorizado.

Por meio desse material, periodicidade de compras, ticket médio, entradas em atendimentos, entre outras informações, as empresas conseguem ter um entendimento aprofundado sobre cada cliente. De maneira ampla, também é possível conhecer melhor o consumidor da empresa. A partir disso, promoções, ofertas, produtos e qualquer açãode marketing pode ser gerada de maneira ainda mais adequada, com maiores chances de conversão.

Qual estrutura e pré-requisito são necessários para fazer a implementação do cartão próprio?

Não há muitas dificuldades no processo em oferecer um cartão próprio no seu varejo. O ponto principal é contar com uma empresa capaz de oferecer a tecnologia para toda essa gestão, a partir da implementação de uma infraestrutura digital que proporcione gerenciar essa administração.

Grandes varejistas de rede costumam ter sua operação própria, já que têm recurso e infraestrutura para isso, muitas vezes criando até mesmo suas próprias fintechs, ou seja, instituições de pagamentos digitais.

Estratégia de engajamento deve ser explorada

Por mais que haja poucas exigências para começar a oferecer esse cartão, é importante pensar em como explorar a divulgação e o engajamento do consumidor. Oferecer processos vantajosos na oferta é a melhor forma de gerar uma base de usuários ampla, fazendo isso presencialmente, nas lojas, e também a divulgação online.

Como convencer os clientes a fazerem o cartão próprio da marca?

Um dos grandes desafios é justamente convencer o cliente a fazer o cartão próprio, afinal, muitos deles já têm cartões tradicionais de grandes operadoras. Por isso, mais do que uma boa divulgação, é realmente necessário definir condições que façam sentido e sejam atrativas ao cliente. A seguir, confira algumas dicas que podem ser úteis nesse processo de convencimento.

Divulgue as vantagens

Um informativo, seja ele presencial ou online, pode resumir de maneira objetiva quais são as vantagens em fazer o cartão daquela loja. É importante ser sucinto e destacar quais são os recursos de destaque, como as taxas, a ausência de anuidade (se assim for oferecido), parcelamentos mais longos, programas de fidelidade e o que estiver no pacote de ofertas do varejista.

Gere condições realmente vantajosas

Antes mesmo de pensar no cartão próprio é necessário traçar uma estratégia diretamente voltada para proporcionar essas vantagens. Do contrário, por qual motivo o cliente se interessaria, já que ele provavelmente já tem um cartão de crédito comum? Essa relação com o cliente só será realmente concreta se ele se sentir beneficiado de alguma forma.

Facilite o processo

Fazer o cartão precisa ser algo simples e rápido para o cliente. Por mais que ele visualize boas vantagens, perder muito tempo em uma loja pode ser ruim. O processo ágil é parte desse pacote de benefícios e, nesse sentido, oferecer uma análise de crédito ágil, porém efetiva, assim como oferecer vantagens como a primeira compra com liberação imediata (após análise e definição do limite de crédito), mesmo sem o plástico, também ajuda a convencer o consumidor.

O cartão próprio é um recurso utilizado há muito tempo, mas que com novas propostas e com vantagens trabalhadas o tempo todo, pode ser uma excelente ferramenta de diferenciação no mercado e vantagem competitiva. Uma boa estratégia por trás desse recurso pode gerar engajamento, fidelizar e potencializar os resultados financeiros.

Se interessou por esta estratégia para seu varejo? Aproveite e fale com um dos nossos consultores! Vamos adorar entender e contribuir com seu projeto.

Fonte:

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